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Com uma trajetória marcada pela perseverança, talento e amor à cultura paraense, Viviane Batidão se consolida como um dos maiores nomes da música do Norte do Brasil. Conhecida como a Rainha do Tecnomelody, a cantora paraense ultrapassou barreiras regionais e hoje representa um movimento musical que conquistou o país com suas batidas dançantes e letras apaixonadas.
Início humilde e paixão pela música
Nascida como Antônia Viviane Mendes de Oliveira, no município de Santa Izabel do Pará, Viviane começou sua carreira artística ainda na adolescência, cantando em bandas locais. Aos 15 anos, já demonstrava carisma e potência vocal, elementos que a levariam ao sucesso anos depois.
Seu nome artístico, “Batidão”, faz referência ao estilo musical que mistura tecnobrega, cúmbia, carimbó e música eletrônica — uma verdadeira celebração da diversidade rítmica amazônica.
Sucesso e projeção nacional
O grande divisor de águas da carreira de Viviane aconteceu com o lançamento do hit “Vem Meu Amor”, que dominou as rádios e festas do Pará, abrindo caminho para apresentações em grandes palcos e programas de televisão. Sua performance cativante e a originalidade do tecnomelody logo chamaram atenção fora da região Norte.
Viviane participou de importantes eventos culturais, além de compartilhar palco com grandes nomes da música brasileira. Em 2010, ganhou projeção nacional ao se apresentar no Domingão do Faustão, e, mais recentemente, foi uma das vencedoras do Prêmio Multishow 2024, na categoria Brasil, levando o tecnomelody a um novo patamar de reconhecimento.
Cultura paraense no centro do palco
O diferencial de Viviane Batidão está na valorização da cultura amazônica. Seus figurinos, cenografia e danças resgatam tradições do Norte, como as festividades juninas e os símbolos da floresta. Seus shows são verdadeiros espetáculos visuais, com luzes, cores e muita energia.
“Eu faço questão de carregar o Pará em tudo o que eu faço. O tecnomelody é nossa identidade e quero que o Brasil inteiro conheça essa riqueza cultural”, afirmou Viviane em entrevista recente.
Reconhecimento e novos desafios
Em 2025, Viviane Batidão recebeu da Assembleia Legislativa do Pará o título de Patrimônio Cultural Imaterial, um reconhecimento pelo seu papel fundamental na divulgação da música e cultura paraense. No mesmo ano, ela lançou o single “Eu Te Amo”, que reafirma seu romantismo e sua conexão com o público.
Outro marco foi o convite para representar o Pará na COP30, evento ambiental de escala global, onde a cantora se apresentou como símbolo da Amazônia viva, cultural e vibrante.
Missão e legado
Viviane define sua trajetória como um “trabalho de formiguinha”, levando aos poucos o som do tecnomelody para além das fronteiras do Norte. Sua missão é manter a autenticidade da música regional enquanto conquista novos espaços no cenário nacional.
Com milhões de visualizações nas plataformas digitais e uma agenda de shows cada vez mais movimentada, Viviane Batidão segue firme no propósito de representar seu povo e sua cultura.
O Futuro da Rainha do Tecnomelody
Para os próximos meses, a cantora prepara o lançamento de um novo álbum, que promete novas parcerias e uma sonoridade ainda mais moderna, sem perder a essência amazônica. Além disso, sua participação na COP30 reforça seu compromisso não só com a música, mas com as questões ambientais e sociais da região.
Viviane Batidão não é apenas uma artista: ela é um movimento, um símbolo de resistência cultural e uma voz que ecoa cada vez mais longe.
